domingo, 25 de abril de 2010

28.03.2009



e a gente vai vivendo a sim, de lembrança, de saudade, de 'se'... e tudo muda.
Uma volta no relógio e nada mais é como outrora.
Vamos vivendo como fantasmas, sobras de histórias, traumas, medos. Enganamos a nós mesmos brincando de não se importar...
Vivemos de quantidade, 'quem aguenta mais', bebemos, fumamos, viramos noites usamos a desculpa "queremos ser feliz." Baseamos tudo em cima da carencia, da imagem... quem atrai mais, qm conquista mais, quem pode mais... No fundo esses q menos tem...
Ninguém é o que é.
Os Best-sellers são de auto ajuda "homens gostam de mulheres que gostam de si mesmas", "o segredo", "quem me roubou de mim", "casais inteligentes enriquessem juntos"... Querem nos ensinar o que pensar, como reagir, o que fazer, como foder...
E ninguém mais é realmente quem é.
E todo mundo só pensa em si mesmo.

meus heróis morreram de overdose ou aids.
eu ainda morro nessa ânsia de querer mudar o mundo, nessa de sentir demais. Um dia o coração não vai aguentar, vai explodir. ainda morro de sentir mais do que me cabe.

Aliane Zappia

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